Vítor Neves: Mestrado em Ecologia e Ambiente

Vítor Neves é aluno do segundo ano do Mestrado em Ecologia e Ambiente e respondeu a algumas questões acerca do mesmo.

Poderias descrever o teu mestrado?

De modo geral, o mestrado é composto por cadeiras maioritariamente teóricas. No entanto, toda essa teoria é complementada por alguma prática, quando necessária. Esta componente prática pode ser laboratorial ou pode ser usada para praticar conceitos teóricos. Enquanto em unidades curriculares (UC) como “Ecologia de Populações e Comunidades” faz sentido usar a componente prática na vertente laboratorial (não-exclusivamente), em outras UC como “Aquisição e Análise de Dados em Ecologia e Ambiente” faz mais sentido usar a outra vertente.

Segundo a minha experiência, as UC que fizeram uso de componente laboratorial foram: Ecologia Funcional e de Ecossistemas, Ecologia de Populações e Comunidades e Biotecnologia Ambiental. Na minha opinião, a componente laboratorial é mais utilizada para instigar o interesse dos alunos sobre diferentes tópicos e não tanto para os preparar em definitivo para um futuro na área. No entanto, caso o interesse surja, facilmente será possível aprofundar o conhecimento sobre o tópico falando com o(a) devido(a) professor(a). 

O teu mestrado tem alguma colaboração com empresas e/ou universidades?

O mestrado em si não colabora com nenhuma empresa ou universidade. No entanto, no âmbito de tese ou estágio é vulgar haver uma colaboração com entidades do género. Contudo, esta colaboração é, normalmente, promovida pelo estudante ou pelo orientador.

Que saídas profissionais podem esperar os estudantes que completem o mestrado que frequentas?

Na minha opinião, o Mestrado está atualmente orientado para formar investigadores em diferentes vertentes da Ecologia. No entanto, há sempre opções profissionais como Consultoria Ambiental. Penso que o melhor conselho que poderei dar relativamente a este assunto será para falar com os professores sempre que houver dúvidas ou incertezas sobre o futuro. Não há ninguém melhor para ajudar do que aqueles que já passaram por onde estamos, especialmente tendo em conta que todos os professores são bastante acessíveis e simpáticos.

Onde aconselhas a procura de informação, para quem esteja interessado em seguir o teu mestrado?

Para obter as informações mais básicas (o que é fundamental) basta usar a página do Mestrado no Sigarra. Caso exista uma maior curiosidade ou incerteza que envolva este mestrado como opção eu aconselho listar os professores que lecionam UC no mestrado e enviar-lhes emails com dúvidas. Se possível, recomendo ainda mais falar com estes professores pessoalmente. Nenhum email se compara a uma conversa em pessoa a nível de esclarecer dúvidas e expor incertezas.

O que te fez seguir o mestrado que frequentas?

O que me fez seguir o Mestrado em Ecologia e Ambiente foi o facto de sempre me ter sentido como um “Biólogo de Bota”. Sempre gostei mais do aspeto “ar livre” do que do aspeto laboratorial. De modo geral, sempre pensei que seria mais feliz a trabalhar com algo relacionado com o Ambiente.

Estás a gostar? Quais os pontos positivos que destacas? E os negativos?

Estou no meu 2º do Mestrado e, até agora, gostei bastante da minha experiência. Os pontos mais positivos que posso apontar sobre o mestrado serão: os docentes são bastante acessíveis e simpáticos (como já mencionei acima); o “leque de escolha” que este mestrado proporciona aos seus alunos é bastante diversificado e abrangente, isto é, dois alunos deste mesmo mestrado podem estar a trabalhar em vertentes completamente distintas da Ecologia; a enorme quantidade de trabalhos de grupo e apresentações feitas ao longo do mestrado ajudam não só a treinar para a própria defesa da tese como também a adquirir competências relacionadas com trabalho de equipa e “à vontade” para falar em público. Em termos de pontos negativos há também alguns: o equilíbrio entre carga horária (tempo de aulas)/carga de trabalho foi bastante desigual entre os dois semestres do 1º ano, na medida em que no 1º semestre havia muitas mais aulas mas não muitos trabalhos, enquanto que no 2º semestre apenas havia aulas 2 dias por semana mas o volume de trabalho era imenso; a nível da natureza dos trabalhos, embora todos tenham sido úteis, houve uma saturação de trabalhos teóricos em comparação a práticos.

O que poderia ser reformulado na estrutura do teu mestrado?

Penso que o Mestrado poderia ser melhor estruturado, sobretudo a nível de balançar a carga horária e carga de trabalhos entre os dois semestres do 1º ano. De resto, penso que também seria benéfico para todos se, dentro dos possíveis, fossem acrescentadas mais componentes práticas relacionadas com trabalho de campo; embora já existam, poderiam ser mais.

Há alguma “peripécia”/vivência que tenha ocorrido nestes anos em que estás a estudar e que gostasses de partilhar?

O que mais gostei de fazer neste Mestrado foi ir em saídas de campo. Foram cerca de 5 saídas e de cada uma trouxe boas memórias. Proporcionam não só momentos de ar livre com bons colegas enquanto se aprendem coisas que não seria possível aprender numa sala de aula, como também permite ir a locais aos quais talvez não fossemos sozinhos (ou não fosse tão divertido). Algumas saídas duraram o dia todo, outras apenas algumas horas, mas todas valeram muito a pena!

Tens alguns conselhos para os estudantes que se vão candidatar, no próximo ano, a um mestrado?

Além dos conselhos que já procurei dar acima sou capaz de dar ainda mais alguns. Diria que: devem habituar-se a estudar regularmente logo desde início (se tiverem sido como eu, percam o vício de estudar só para os exames!); devem aproveitar muito bem as aulas, não só para saberem a matéria para os exames, mas, sobretudo, porque muitas delas servem para expor aos alunos certas temáticas muito interessantes para debater e também servem para “expandir os nossos horizontes”; devem aprender a ser mais proativos, mais participativos nas aulas e mais curiosos em saber mais, porque no final de contas vai compensar bastante; e, finalmente, devem desde o início procurar saber qual o vosso tópico de maior interesse em estudar, dentro da respetiva área.

Rafael Ferreira: Mestrado em Ciências e Tecnologia do Ambiente

Rafael Ferreira frequenta o primeiro ano do Mestrado em Ciências e Tecnologia do Ambiente e respondeu a algumas questões acerca do mesmo.

Como descreves a componente curricular do teu mestrado?

As UC’s são mais voltadas para a teoria, e grande parte delas nem apresenta um complemento à parte prática. Há maior ênfase na teórico-prática.

E a componente laboratorial? Que UC’s tens e como achas que podem contribuir para a tua formação/futuro?

Complementos de Análise Ambiental e Técnicas de Remediação de Solos. Ambas apresentam perspectivas interessantes na aplicação de técnicas laboratoriais, que podem tornar-se imprescindíveis no futuro, aquando da procura de trabalho em empresas.

O teu mestrado tem alguma colaboração com empresas e/ou universidades?

Este mestrado tem como opção a realização de Estágio, no último ano, em empresas, potenciando o ingresso no mercado de trabalho.

Que saídas profissionais podem esperar os estudantes que completam o mestrado que frequentas?

O mestrado que frequento deverá permitir exercer cargos técnicos em empresas de consultadoria ambiental e de serviços, autoridades locais, agências governamentais e laboratórios do Estado e de indústria.

Onde aconselhas a procura de informação, para quem esteja interessado em seguir o teu mestrado?

A procura de informação, para além do site da faculdade, pode ser efetuada no site da Educaedu.

O que te fez seguir o mestrado que frequentas?

A possibilidade de complementar os conhecimentos obtidos com a minha licenciatura (Biologia), focando noutras perspectivas dentro da área das Ciências.

Estás a gostar do teu mestrado?

Sim

Na tua opinião quais os pontos positivos?

Ofertas de diversas formas de avaliação nas diferentes UC’s. Presença de profissionais competentes a liderar as UC’s. Facilidade de acesso aos conhecimentos transmitidos.

E os negativos?

Muito foco na área da Química, com algumas UC’s centradas nessa realidade. Pouca oferta de prática laboratorial.

Achas que o teu mestrado está bem estruturado?

Mais ou menos.

O que poderia ser reformulado na estrutura do mesmo?

Reformulação do plano de estudos, criando novas UC’s mais focadas nas áreas das Ciências e Tecnologias. Subsequentemente, eliminação de algumas e/ou desmembramento  de outras de forma a dar mais tempo e atenção à matéria.

O que tiveste em consideração na escolha do teu mestrado?

O facto de ser um mestrado na mesma faculdade em que tirei a licenciatura, o interesse por esta área e o fácil acesso ao mesmo.

Tens algum conselho para os estudantes que se vão candidatar, no próximo ano, a um mestrado?

Focarem numa área em que estão realmente interessados e que possa ser útil no futuro.

 

 

 

Mariana Alegria: Biologia Funcional e Biotecnologia de Plantas

Mariana Alegria é estudante do terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio que frequenta.
 
Qual a área do teu estágio curricular?
 
Biologia Funcional e Biotecnologia de Plantas.
 
Quem é a tua orientadora?
A minha orientadora é Cláudia Sofia Pereira.
 
Em que grupo e/ou instituição estás a estagiar?
 
Estou a estagiar no Laboratório 2.61 da FCUP
 
Em que consiste o teu estágio?
 
O meu estágio consiste em testar a interação dos Plant Specific Inserts (PSI) de cardosinas com proteínas localizadas em diferentes locais do sistema endomembranar, usando o sistema Yeast Two-Hybrid (Y2H).
 
Como chegaste ao estágio que frequentas?
 
O professor Pissarra perguntou numa aula de outro ano se alguém estava interessado em estagiar, eu soube disso e entrei em contacto com ele.
 
Como é que um estágio pode ser positivo para a formação de um futuro biólogo?
 
É uma excelente forma de ter contacto com profissionais da área e de ganhar experiência num laboratório a sério. Para quem está mais indeciso sobre o seu futuro, ter um estágio também pode ser uma boa maneira de confirmar a área que quer seguir ou até descobrir que se gosta de outra área em que nunca tinham pensado.
 
Que conselhos podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?
 
A melhor forma de arranjar um estágio na área que gostam é entrarem em contacto com os professores das vossas cadeiras preferidas e informarem-se acerca de projetos em que estagiar.
 
Podes deixar alguma sugestão (site, vídeo, artigo ou outro) para quem tiver curiosidade de saber mais sobre a área em que estás a estagiar e/ou sobre o estágio que estás a frequentar?
 
Este artigo: Vanessa Vieira, Bruno Peixoto, Mónica Costa, Susana Pereira, José Pissarra & Cláudia Pereira (2019) “N-Linked Glycosylation Modulates Golgi-independent Vacuolar Sorting Mediated by the Plant Specific Insert”. Plants. Volume 8 (312)
 
Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?
 
Podem contactar-me através do meu email: up201705751@fc.up.pt
 
 

Teresa Pacheco: Genética e Imunologia

Teresa Pacheco frequenta o terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio curricular que está a fazer.

Qual é a área do teu estágio curricular?

Genética e imunologia.

Quem é o teu orientador?

Pedro Esteves (pjesteves@cibio.pt) é o meu orientador, realiza investigação na área de imunidade e doenças e está filiado ao CIBIO.

Em que grupo e/ou instituição estás a estagiar?

Imunity and Emerging Diseases (IMED) no CIBIO.

Em que consiste o teu estágio?

Muito resumidamente, o meu estágio tem como objetivo estudar a evolução de um gene (CD96) nos lagomorphos(coelhos e lebres). É um gene pouco estudado, mas do que se sabe dele, é um gene que pode ser eficaz na redução/inibição de tumores se bem manuseado. Daí a importância do seu estudo evolutivo. A parte prática do estágio, a meu ver é bastante simples, consiste em fazer PCRs, géis de agarose, sequenciações e alinhamentos no computador.

Como chegaste ao estágio que frequentas?

Falei com o professor que estava a dar a minha matéria preferida da minha cadeira preferida e perguntei-lhe sobre o grupo dele e sobre uma possibilidade de estagiar lá e ele disse logo que sim.

O que estás a achar do teu estágio? Correspondeu às expectativas?

Sim e não, há muitas coisas que eu não esperava ter que fazer e faço (o que não é mau), sou muito independente lá, é claro que sigo as instruções todas que me dão, mas faço tudo praticamente sozinha (mais uma vez, isso não é mau, um pouco assustador no início mas só isso).

Alguns pontos positivos que queiras destacar?

O facto de ser independente, apesar de ser um pouco assustador no início, é uma ótima maneira de aprender a fazer as coisas e ganhar prática; o estágio mostra o que é um verdadeiro ambiente de laboratório e investigação (se alguém estiver indeciso entre seguir uma carreira na investigação ou não, estagiar numa área que proporcione este ambiente ajuda muito a tomar essa decisão, falo por experiência própria).

E pontos negativos?

É cansativo e por vezes difícil, especialmente fazer o relatório; o meu estágio, como é em contexto de investigação, é um pouco incerto e nem sempre temos os resultados que queremos, há que estar preparado para trabalhar em algo durante 1/2/3 semanas e no fim esquecer e deitar tudo fora porque simplesmente não deu, o que é bastante frustante; é stressante e muitas vezes uma pessoa não se sente capaz. Mas todos estes pontos são normais e com o tempo são fáceis de ultrapassar.

Que conselhos podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?

Acho que deve frequentar, é uma experiência de grande aprendizagem, pode ajudar no futuro e já preprara um pouco para enfrentar o mestrado e a tese. O facto de estar no currículo é sempre uma mais valia.

Podes deixar alguma sugestão (site, vídeo, artigo ou outro) para quem tiver curiosidade de saber mais sobre a área em que estás a estagiar e/ou sobre o estágio que estás a frequentar?

https://cibio.up.pt/research-groups-1 site do CIBIO, grupos de investigação.

https://cibio.up.pt/research-groups-1/details/geneasp site com informações do grupo onde estou

Se quiserem descobrir artigos sobre o tópico do meu estágio ou outro qualquer sugiro o site Web of Science, é uma plataforma de artigos, dá para pesquisar por tópicos e tem muitos filtros. Esta plataforma também é ótima para procurar artigos para ajudar no relatório.

Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?

Deixo o meu email: up201705549@fc.up.pt e deixo também o meu facebook se quiserem mandar mensagem: https://www.facebook.com/teresa.pacheco.7330

 

Pedro Nadais: Fisiologia Vegetal e Stress Oxidativo

Pedro Nadais é estudante da licenciatura de Biologia e respondeu a algumas questões acerca do estágio curricular que realizou.

Qual é a área do teu estágio curricular?

Fisiologia vegetal e stress oxidativo.

Quem foi a tua orientadora?

Maria Fernanda da Silva Fidalgo Ferro de Beça (ffidalgo@fc.up.up) foi a minha orientadora, realiza investigação nas áreas de fisiologia vegetal, bioquímica, stress oxidativo e sistema oxidante estando filiada à FCUP.

Em que grupo e/ou instituição estagiaste?

Estagiei na FCUP no Plant Stress Lab.

Em que consiste o teu estágio?

Consiste em estudar o efeito benéfico da aplicação de nano-SiO2 na toxicidade induzida pelo glifosato em Solanum lycopersicum (tomateiro) utilizando varias técnicas bioquímicas.

Como chegaste ao estágio que frequentaste?

Durante o segundo semestre do meu segundo ano comecei a pensar nas áreas que mais gosto e comecei a procurar grupos de investigação e professores com trabalhos dentro da área que me interessava.

O que achaste do teu estágio?

O estágio excedeu as minhas expetativas, adorei ter estagiado no Plant Stress Lab com a professora Fernanda Fidalgo. Gostei muito do meu estágio curricular e aprendi imenso. Não consigo pensar em nenhum ponto negativo acerca do meu estágio.

Que conselhos podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?

Começar a procurar estágios, ver projetos que os professores das cadeiras que mais gostam têm disponíveis, procurar também nos centros de investigação e nas outras faculdades, existem mesmo muitas opções.

Podes deixar alguma sugestão (site, vídeo, artigo ou outro) para quem tiver curiosidade de saber mais sobre a área em que estagiaste e/ou sobre o estágio que frequentaste?

Este é um dos artigos do laboratório onde estagiei ( Spormann, S., Soares, C., & Fidalgo, F. (2019). Salicylic acid alleviates glyphosate-induced oxidative stress in Hordeum vulgare L. Journal of environmental management, 241, 226-234.). E este documentário sobre o glifosato é super interessante https://www.youtube.com/watch?v=XDyI10Z8aH0

Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?

Deixo o meu email: pedrofcnadais@gmail.com

Paula Cardoso: Genética Evolutiva e Bioinformática

Paula Cardoso frequenta o terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio que está a realizar.

Qual é a área do teu estágio curricular? 

Genética Evolutiva e Bioinformática.

Quem é o teu orientador?

O meu orientador é Agostinho Antunes (aantunes@fc.up.pt) e realiza investigação na área de Genética Evolutiva e Bioinformática, estando filiado ao CIIMAR e à FCUP.

Em que grupo e/ou instituição estás a estagiar?

Trabalho num projeto que é uma parceria entre a FCUP e o CIIMAR, pelo que frequento as duas instituições. O grupo de investigação é o EGB – EVOLUTIONARY GENOMICS AND BIOINFORMATICS.

Em que consiste o teu estágio?

O meu projeto de investigação tinha dois objetivos principais:

  • Analisar a variação genómica de genes envolvidos na adaptação animal;
  • Realizar análises comparativas de genómica/proteómica de genes com relevância na evolução adaptativa. 

No meu estágio realizei uma análise extensiva dos genomas de novas espécies e para isso fiz análises comparativas com uma panóplia de outros organismos já documentados. No fim pude estabelecer a história evolutiva entre estas espécies, avaliando os padrões de diversidade genética.

Como chegaste ao estágio que frequentas?

Eu já sabia qual a área na qual gostaria de trabalhar, então falei com o Professor Agostinho e consegui o estágio.

O que estás a achar do teu estágio?

O estágio correspondeu às minhas expectativas, no entanto devo dizer que correspondeu às minhas expectativas porque eu também já tinha feito a minha pesquisa e já sabia qual o tipo de trabalho que ia fazer. Eu li artigos escritos pelo meu orientador para a área que queria, para perceber o que ia realmente fazer.

Que conselho podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?

Pesquisar com cuidado os diferentes grupos de investigação das diferentes instituições, enviar múltiplos emails e se por acaso não forem logo aceites não percam logo a esperança, simplesmente continuem a enviar emails e vão encontrar um estágio! Devem ir já escrevendo o vosso currículo e possivelmente uma carta de motivação, para que, se vos pedirem isso, não precisarem de fazer em cima da hora.

Podes deixar alguma sugestão (site, vídeo, artigo ou outro) para quem tiver curiosidade de saber mais sobre a área em que estás a estagiar e/ou sobre o estágio que estás a frequentar?

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5959193/pdf/pone.0194368.pdf

Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?

Deixo o meu email: liliananevescardoso@gmail.com

 

 

Marta Marmelo: Ecologia Comportamental

Marta Marmelo frequenta o terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio curricular que está a realizar.

Qual é a área do teu estágio curricular?

Ecologia Comportamental.

Quem é o teu orientador?

O meu orientador é João Honrado (jhonrado@fc.up.pt) que realiza investigação na área de Ecologia, estando filiado ao CIBIO/INBIO.

Em que grupo e/ou instituição estás a estagiar? 

Estou a estagiar no ECOCHANGE Lab no CIBIO.

Em que consiste o teu estágio? 

Consiste em tentar perceber se há flexibilidade comportamental e adaptação das aves às alterações climáticas no Noroeste Ibérico.

Como chegaste ao estágio que frequentas?

Procurei o tema que me interessava, no site do CIBIO, encontrei um investigador que era professor na faculdade e que me sugeriu este projeto.

O que estás a achar do teu estágio? Quais os pontos positivos e negativos?

Graças ao estágio aprofundei o meu conhecimento sobre o programa R, no entanto tive dificuldades na escolha dos métodos a utilizar para provar as hipóteses e desvio do tema inicial. O estágio não correspondeu às minhas expetativas.

Que conselho podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?

Escolher um orientador que esteja disposto a ajudar. O tema pode interessar-te ou não, no final deve ter sido uma experiência que te permita entender melhor a área que queres.

Podes deixar alguma sugestão (site, vídeo, artigo ou outro) para quem tiver curiosidade de saber mais sobre  a área em que estás a estagiar e/ou sobre o estágio que estás a frequentar?

https://www.nature.com/articles/s41598-019-40766-5 o artigo que serve de base para o projeto que estou a desenvolver.

Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?

Deixo o meu email: marta.marmelo99@gmail.com

 

Diogo Amaral: Biologia e Manipulação Molecular

Diogo Amaral frequenta o terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio curricular que frequenta.

Qual é a área do teu estágio curricular?

Biologia e manipulação molecular.

Quem é a tua orientadora?

A minha orientadora é Mariana Santos Graça (graca@ibmc.up.pt) e realiza investigação na área de Biologia Molecular e Biotecnologia, estando filiada ao IBMC/i3S.

Em que consiste o teu estágio?

Consiste em, através de material genómico de pacientes com doenças neurovegetativas, realizar um minigene assay que nos permite estudar a possibilidade da mutação causar mecanismos de splicing alternativos e assim levar a uma transcrição do gene possivelmente patológica.

Como chegaste ao estágio que frequentas?

Cheguei ao estágio ao entrar em contacto com o líder do grupo que me indicou a minha orientadora.

O que estás a achar do teu estágio?

Achei uma experiência enriquecedora, contudo trabalhosa, onde adquiri conhecimentos e técnicas que levarei comigo e onde conheci profissionais que não só me receberam extremamente bem no seu laboratório como me ajudaram em todas as dúvidas que tive ao longo do estágio. Correspondeu às minhas expetativas.

Que conselhos podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?

Aconselho a realizar o estágio curricular, pois adquirem competências que não são possíveis de obter nas aulas de licenciatura e o convívio e o diálogo com profissionais da área é uma experiência indispensável.

Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?

Sim, claro. O meu email institucional é up201704137@fc.up.pt

 

Bárbara Vieira: Evolução Fenotípica

Bárbara Vieira é aluna do terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio curricular que frequenta.

Qual a área do teu estágio curricular?

Evolução fenotípica

Quem é o teu orientador?

Jorge Vieira (jbvieira@ibmc.up.pt) é o meu orientador. Realiza investigação na área de Genética Populacional, Evolução Molecular e Bioinformática e está filiado ao i3S.

Em que instituição estás a estagiar?

Estou a realizar o meu estágio no i3S.

Em que consiste o teu estágio?

O meu estágio consiste em entender a base molecular da variação na resistência ao calor dentro da Europa, usando a Drosophila melanogaster como organismo modelo.

Como chegaste ao estágio que frequentas?

Em fevereiro do ano passado os meus orientadores mandaram um email, para os alunos de biologia, a perguntar quem estava
interessado no estágio. Mandei o meu currículo e uma carta de motivação, depois tive uma entrevista e voilá. Penso que todos os anos mandam email, visto que têm tido boas experiências com os alunos de biologia, porque a maioria dos alunos que fazem o seu estágio curricular lá, acabam por ficar para o mestrado e doutoramento.

O que estás a achar do teu estágio?

O estágio correspondeu às minhas expectativas, com ele consegui perceber o que é trabalhar num laboratório, ganhando experiência e responsabilidade. Fez-me perceber mais sobre o processo de desenho experimental, ou seja, como organizar uma experiência desde o inicio, que muita coisa pode correr mal, especialmente trabalhando com organismos animais onde dependemos de muitos fatores, e que nunca nada é igual (como o dia de ciclos de vida, o facto de ficarem doentes), mas novamente fez com que eu entendesse mais um bocadinho da realidade de um trabalho em laboratório.
 
Que conselhos podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?
 
Eu diria começar cedo a procurar o que querem, falarem com professores que estão na área que gostam, podem ir aos vários centros de investigação e ver os grupos de investigação, onde cada um tem informação detalhada sobre o que está a decorrer e mandar email a mostrar o vosso interesse em estagiar nesse grupo. Também podem ter o currículo já feito, caso seja preciso. E não parem de procurar! Pode ser um processo stressante, especialmente se não conseguirem arranjar à primeira, mas é preciso lembrar que oportunidades não faltam e hão-de arranjar um estágio que gostem.
 
Podes deixar alguma sugestão (site, vídeo, artigo ou outro) para quem tiver curiosidade de saber mais sobre a área em que estás a estagiar e/ou sobre o estágio que estás a frequentar?
 
https://www.i3s.up.pt/research-groups o site de todos os grupos de investigação do i3S.
https://www.i3s.up.pt/research-group?x=44 o site do grupo de investigação em que estou a estagiar.
 
Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?
 
Deixo o meu email: b.ramires@hotmail.com

 

Ana Sofia Magalhães: Biologia Celular

Ana Sofia Magalhães é aluna do terceiro ano da licenciatura de Biologia (2019/2020) e respondeu a algumas questões acerca do estágio curricular que está a realizar.

Qual é a área do teu estágio curricular?

Biologia celular.

Quem é o teu orientador?

A minha orientadora é Elisabete Ferreira Silva. Realiza investigação na área de “Ageing and stress” e está filiada ao i3S.

Em que grupo e/ou instituição estás a estagiar?

Estou a realizar o meu estágio no “Grupo de Ageing and stress” que integra o departamento de Biomedicina da faculdade de medicina, associado ao i3S.

Em que consiste o teu estágio?

O meu estágio é a continuação de um trabalho já existente que consiste na avaliação da expressão de diferentes genes relacionados com o transporte e metabolismo lipídico, inflamação e fibrose na placenta de ratinho para avaliar o que levou o tratamento com o antioxidante TEMPOL a aumentar o peso das crias em mães reprodutivamente velhas.

Como chegaste ao estágio que frequentas?

Após enviar um email à minha atual orientadora, um colega de um grupo no mesmo departamento abordou-a e falou do meu interesse em trabalhar no grupo de “Ageing and stress”, marcamos uma reunião presencial na qual discutimos os trabalhos que se podiam desenvolver e fiqui com o estágio no grupo.

O que estás a achar do teu estágio?

Está a ser uma experiência fantástica que penso que me vai dar muitas bases para o futuro caso siga investigação. O estágio correspondeu às minhas expectativas.

Quais os pontos positivos que destacas?

Alguns dos pontos positivos que destaco no meu estágio são a experiência ganha no trabalho de laboratório e a compreensão de como funcionam grupos de investigação. Devido ao estágio participei no IJUP, o que permitiu não só expor um pouco do trabalho desenvolvido até à altura, mas também perceber como funcionam encontros de investigação a nível universitário.

Que conselhos podes dar a um estudante que tenha interesse de, no próximo ano, frequentar um estágio curricular?

Tentar falar com professores que tenham grupos de investigação, fazer uma boa gestão do tempo e apoiarem-se no conhecimento que lhes está a ser transmitido.

Podes deixar alguma sugestão para quem tiver curiosidade de saber mais sobre a área em que estás a estagiar e/ou sobre o estágio que estás a frequentar?

Deixo o site do grupo em que estou a estagiar: https://www.i3s.up.pt/research-group?x=2

Podes deixar algum contacto teu, caso algum estudante tenha interesse em contactar-te para saber mais informações ou alguma opinião tua?

Podem contactar-me através do email: up201705439@fc.up.pt